a perfeição é uma meta?

Há uma enorme tendência de se colocar muita expectativa pessoal em um próximo ano. Naturalmente, muitas pessoas são influenciadas pela enorme massa de informações, retrospectivas, perspectivas, prognósticos científicos, ocultismo, fé e em alguns casos, a grama do vizinho. Para uma tartaruga ou um cachorro não faz diferença nenhuma em que anos está, mas o homem inventou o calendário e nele se debruça e aponta os dedos, com ansiedade e nostalgia.

Há quem culpe determinado ano por algum dissabor, clamando por seu encerramento e com desejos cromáticos, que na virada do calendário alguma força renove os caminhos. A energia empregada em qualquer coisa é a principal força motriz para as coisas acontecerem, mas isso em qualquer momento.

Em alguns casos, tanto fluxo energético e emocional empregado apenas em expectativas gregorianas, transforme muitos planos que poderiam ser construídos, efetivados ou experimentados em seu tempo, em frustrações e culpabilidade em mais um ano que se foi. De qualquer forma, que planos são esses?

“Aperfeiçoando o imperfeito
Dando um tempo, dando um jeito
Desprezando a perfeição
Que a perfeição é uma meta
Defendida pelo goleiro”
(Gilberto Gil, 1973)

Transitamos em uma sociedade que mais do que nunca, estimula a competição, uma penca de títulos e o espelhamento de ideais fabricados de acordo com interesses de uma grande máquina indomável e imprevisível. Mas, não podemos deixar de lembrar, que também há espaço para se observar tudo isso na arquibancada ou com o pé na estrada. Entrando e saindo do compasso vez em quando, tal qual uma Elis, ou quiçá aperfeiçoando o imperfeito, como um Gil.

“Fazer um gol nessa partida não é fácil, meu irmão.”

Feliz Ano 2018!

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