armas

Parabéns a todos os artistas, educadores, jornalistas e profissionais da informação, que mantém o pulso firme, ainda que doloroso, respeitando a plena essência de sua atividade. Que não são tomados e por vezes corroídos profissionalmente pelos braços envolventes e perniciosos da publicidade, que confiam plenamente em seus valores éticos e morais; que de fato são dignos de lidar com a mais poderosa arma do ser humano: a comunicação.

“kis Balázs” (Garoto com a pequena bola)
Erős Apolka
2015

Escultura inspirada na obra do poeta Attila József.
Exposta em Gödöllö – Hungria
Foto: Felipe Gavioli

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afinal, precisamos de gravatas para fazer arte?

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Esse seria um momento oportuno para discutir sobre a importância e o papel do Estado no desenvolvimento da Cultura no Brasil. Infelizmente, como é de praxe nos últimos tempos, tudo virou um inflamado e histérico balcão político.

Seria interessante discutir o motivo de alguns países desenvolvidos não possuírem um ministério específico para a cultura e ainda assim serem gigantescos culturalmente. O que fazem? Será que isso é viável no Brasil?

Independente de cadeiras burocráticas e outros negócios, é preciso elucidar com alguma didática a amplitude da cultura, que sempre viveu solta, sem amarras de engravatados. Ela está por aí, nas ruas, nas esquinas ou nas últimas décadas, na internet. Mas há segmentos culturais, produtores, ou abrigos diversos que precisam ser esclarecidos.

Será que está claro para a população que os mecanismos de difusão e produção artística não necessitam necessariamente de canetadas burocráticas e amplo financiamento público, principalmente para artistas que são capazes de gerir renda através de seu próprio público consumidor?

Que em contrapartida, algumas ações artísticas e equipamentos culturais são incapazes ou possuem enormes dificuldades de se sustentarem sem apoio financeiro estatal ou privado e é pertinente ilustrar quais são estes órgãos em específico.

Esclarecer com clareza a importância e o alcance do real retorno qualitativo e difusor educacional e intelectual das ações culturais financiadas pelo Estado.

Elucidar ao brasileiro o que é cultura de fato e o que são artistas, sendo que estes obviamente não são necessariamente celebridades e não existe e nem deve existir valor hierárquico sobre isso; para quem sabe assim, aumentar o espectro de interesse e conhecimento, consequentemente somando na compreensão e discernimento sobre tantos outros fatos que acercam a sociedade.

É com pesar que podemos afirmar que, muitos associam cultura apenas com entretenimento, outros com “coisa chata”. A verdade é que todos a consomem quase que diariamente, independente de sua qualidade e meio de difusão. E claro, poucos, mas muito poucos, dão valor a algo que verdadeiramente sustenta um dos alicerces fundamentais do pensar e da sobrevivência humana, pois a arte permanece além de qualquer um de nós.

Não discutir e apenas transformar o tema em pura mesquinharia política e obsessão partidária ou ideológica é mais um afago cego no vazio que ilumina a ignorância

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