Mês: outubro 2016
onde estou
Hoje levantei bem cedo e logo tomei o café, me aprumei para sair e explorar. Ainda pela manhã, abri as janelas. O vento com sutileza, fez sua corrente de informação e o sol, seu breve reinado. No sopro, olho as horas e já passam das sete da noite. A luz do abajur reivindica função e logo obtém meu apoio. Detenho a música, guardo os instrumentos, fecho o livro, o tempo, o mar, o mate, as ruas, o lápis, a chuva e, creio, que tenham se recolhido, todos. Voltei para casa. As chaves permaneceram intocáveis, mas as janelas escancaradas. Estive fora, muito longe, desde cedo.